Quando ocorre a extinção de uma execução fiscal?
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Quando ocorre a extinção de uma execução fiscal?

Quando ocorre a extinção de uma execução fiscal?

19 de Fevereiro de 2025
Dra. Maria Isabel Mantoan, Mestre em Direito Tributário e Ex-Juíza do TIT-SP | Advogada Tributarista

A extinção de uma execução fiscal ocorre quando o processo de cobrança judicial de um débito tributário ou não tributário é encerrado de forma definitiva. Isso pode acontecer por diversos motivos, como o pagamento integral da dívida, prescrição do crédito tributário, nulidade do título executivo, entre outros.

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Motivos para a extinção da execução fiscal

Pagamento integral da dívida

A forma mais comum de extinção da execução fiscal ocorre quando o executado realiza o pagamento integral do débito, incluindo juros, multas e custas processuais. O pagamento pode ser feito à vista ou parcelado, desde que seja quitado antes da sentença final do processo.

Prescrição da dívida ativa

A prescrição é um dos motivos que podem extinguir a execução fiscal. Segundo o artigo 174 do Código Tributário Nacional (CTN), o crédito tributário prescreve em cinco anos, contados a partir da constituição definitiva do crédito. Após esse prazo, caso a Fazenda Pública não tenha ajuizado a ação de execução, a dívida pode ser considerada prescrita e a execução ser extinta.

Decadência do lançamento tributário

A decadência ocorre quando o prazo para que a administração pública efetue o lançamento do tributo expira, impedindo a cobrança judicial do débito. O prazo decadencial também é de cinco anos, conforme previsto no artigo 173 do CTN.

Nulidade do título executivo

A execução fiscal pode ser extinta caso o título executivo (Certidão de Dívida Ativa - CDA) possua vícios que comprometam sua validade. Isso ocorre quando há erros formais, como a falta de descrição precisa do débito ou a ausência de assinatura do representante da Fazenda Pública.

Transação ou acordo judicial

A legislação permite que o contribuinte e a Fazenda Pública firmem acordos para a regularização da dívida, podendo resultar na extinção da execução fiscal após o cumprimento do acordo firmado.

Remissão ou anistia fiscal

A remissão é o perdão da dívida concedido pela administração pública, enquanto a anistia é a dispensa de multas ou penalidades. Ambas podem levar à extinção da execução fiscal quando aplicadas ao caso concreto.

Inexistência de bens penhoráveis

Quando não são encontrados bens do devedor que possam ser penhorados para garantir a dívida, a execução pode ser suspensa e, após cinco anos sem a localização de bens, ser arquivada e extinta.

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Como se defender em uma execução fiscal?

Se você recebeu uma notificação de execução fiscal, o ideal é buscar assessoria jurídica especializada. O Mantoan Advocacia Tributária é especialista em execuções fiscais, atuando na defesa de empresas e pessoas físicas em processos tributários complexos.


Conclusão

A execução fiscal pode ser extinta por diferentes razões, como pagamento da dívida, prescrição, decadência, nulidade do título ou acordo judicial. Caso esteja enfrentando um processo de execução fiscal, conte com um advogado tributarista para garantir a melhor estratégia de defesa.

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