Parcelamento Tributário: como reduzir dívidas fiscais
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Parcelamento Tributário: Quais as Melhores Opções para Reduzir Dívidas Fiscais?

Parcelamento Tributário: Quais as Melhores Opções para Reduzir Dívidas Fiscais?

05 de Abril de 2025
Dra. Maria Isabel Mantoan, Mestre em Direito Tributário e Ex-Juíza do TIT-SP | Advogada Tributarista

Empresas e pessoas físicas com débitos tributários podem reduzir o impacto das dívidas por meio de parcelamentos administrativos e programas especiais, como o REFIS e a transação tributária. A escolha correta da modalidade pode gerar descontos em multas e juros, além de evitar protestos e execuções fiscais.

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O que é o parcelamento tributário?

Parcelamento tributário é o instrumento que permite o pagamento de tributos em atraso de forma parcelada, com ou sem desconto, evitando sanções fiscais. Ele pode ser:

  • Ordinário (regras fixas do órgão público)
  • Especial/REFIS (com condições diferenciadas e prazos estendidos)
  • Transação tributária (negociação individual ou por adesão com descontos)


Principais órgãos que oferecem parcelamentos

  • Receita Federal (RFB)
  • Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
  • Secretarias da Fazenda Estaduais e Municipais
  • Institutos de Previdência Municipal e Fundos Setoriais


Quais são as melhores opções de parcelamento em 2025?

1. Parcelamento Ordinário da Receita Federal

  • Até 60 vezes
  • Aplicável a tributos como IR, PIS, COFINS, CSLL
  • Sem descontos em multa ou juros
  • Ideal para débitos recentes e valores menores


2. Transação Tributária PGFN

  • Modalidade especial com até 70% de desconto
  • Pode abranger dívidas inscritas na dívida ativa, mesmo em execução fiscal
  • Parcelamento em até 145 meses (pequeno valor ou excepcional)
  • A melhor alternativa para dívidas elevadas ou de difícil recuperação


3. PEP/REFIS Estaduais e Municipais

  • Condições variáveis conforme o ente federativo
  • Descontos em juros e multas (até 95% em alguns estados)
  • Parcelamento em até 120 meses (ex: SP, RJ, MG, RS, PR)
  • Excelente opção para ICMS, ISS, IPVA e taxas locais


Tabela comparativa de parcelamentos (2025)

ModalidadeParcelasDescontosAplicação
Receita Federal (ordinário)até 60xNãoTributos federais
PGFN ? Transação por adesãoaté 60xAté 70%Dívida ativa da União
PGFN ? Transação individualaté 120xNegociávelGrandes débitos/complexos
REFIS Estadual/Municipalaté 120xAté 95%ICMS, ISS, IPVA, taxas

Fonte: PGFN | Receita Federal


Exemplo prático: economia tributária com transação

Uma empresa de tecnologia com R$ 1,2 milhão em dívida ativa federal foi orientada pela Mantoan Advocacia Tributária a aderir à transação tributária da PGFN. Obteve 65% de desconto em multas e juros e parcelou o saldo em 72 vezes, suspendendo a execução fiscal e regularizando o CNPJ.


Vantagens de escolher o parcelamento correto

  • Suspensão de execuções fiscais e protestos
  • Descontos legais em multas e encargos
  • Emissão de CND para participar de licitações
  • Melhora da saúde financeira da empresa
  • Regularidade fiscal imediata com pagamento da primeira parcela

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Conclusão

Reduzir dívidas tributárias é possível com a escolha adequada do parcelamento. Seja por meio da Receita, da PGFN ou de programas estaduais, a regularização tributária traz segurança jurídica, evita sanções e abre portas para novas oportunidades. A Mantoan Advocacia Tributária oferece suporte completo para análise e adesão ao melhor modelo para o seu caso.



FAQ: Perguntas Frequentes

Toda dívida pode ser parcelada?

Quase todas. Algumas exigem negociação específica, como dívidas com o FGTS ou previdência municipal.

É possível renegociar parcelamento antigo?

Sim. Com apoio jurídico, é possível migrar para modalidades mais vantajosas, como a transação tributária.

O parcelamento suspende a execução fiscal?

Sim. Com a formalização do parcelamento e o pagamento da primeira parcela, a cobrança judicial é suspensa.

Posso incluir débitos em discussão judicial?

Sim, mas é necessário desistir da ação ou do recurso para aderir ao parcelamento.

Advogado é obrigatório para parcelar tributos?

Não, mas a consultoria jurídica evita erros e garante adesão ao modelo mais vantajoso com segurança legal.

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